Você e eu nunca nos conhecemos, muitas vezes antes. Nossos caminhos podem ter se cruzado uma ou duas vezes on-line, ou enquanto caminhávamos pelas ruas, nós podemos ter morado no mesmo bairro as nossas vidas inteiras, mas contra todas as probabilidades/chances, simplesmente aconteceu de não nos encontrarmos.
É um mundo grande, afinal. Os nossos dias devem estar cheios desses encontros casuais, que por um milhão de pequenas razões, nunca acontecem de fato. Estranhos acidentais, que simplesmente aconteceu de perderem suas deixas. Que compartilham tudo em comum, exceto pelo o tempo e lugar.
Durante anos, suas histórias podem ter acontecido em paralelo, harmonização a partir de algum lugar do outro lado do mundo, mas nenhum tem a mínima ideia de que o outro sequer existe. Se duas linhas forem verdadeiramente paralelas, isso significa que eles nunca irão se encontrar de fato. É difícil não imaginar onde eles estão agora, afastando-se numa tangente, em algum universo paralelo.
Difícil não olhar de relance para um estranho numa multidão, e imaginar a vida que vocês poderiam ter compartilhado, se as coisas tivessem sido diferentes, e sentir uma pontada de conexão perdida enquanto vocês continuam seus caminhos separados, deixando nada além de um eco de algo que poderia ter sido. Você nunca sabe quantas coisas tiveram que acontecer exatamente em ordem para você conhecer o amor da sua vida. Você nunca sabe o quão facilmente o destino poderia ter lhe posto em direção a algum outro rumo. Lhe fazendo encontrar alguma outra pessoa, que você sentiria como uma alma gêmea. Talvez você ainda estaria dizendo a seus amigos que isso sempre esteve destinado a acontecer. Ou talvez você olharia para trás na sua vida e perceberia: não era nada pessoal – foi tudo apenas uma coincidência. Nunca se sabe.