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Sobre Mim - Lacrimosy
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“O retrato de Dorian Gray”

Na obra (1890), entendendo que sua beleza irá um dia desaparecer, Dorian expressa o desejo de vender sua alma, para garantir que o retrato, em vez dele, envelheça e desapareça. O desejo é concedido, e enquanto Dorian persegue uma vida libertina de experiências variadas e amorais seu retrato envelhece e registra todas as coisas ruins que o corrompem na alma.

Lasciate ogne speranza, voi ch’intrate.

🎶 Das Rheingold, WWV 86A : Prelude, Interludes & Entry of the Gods into Valhalla

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Trilha Sonora

:bust: Wagner
📯 Das Rheingold, WWV 86A: Prelude, Interludes & Entry of the Gods into Valhalla
🎶 Das Rheingold, Vorabend, 1869
🎶 Die Walküre, Erster Tag, 1870
🎶 Siegfried, Zweiter Tag, 1871
🎶 Götterdämmerung, Dritter Tag, 1874

:bust: Mahler
🎶 Sinfonie c-Moll 2, Auferstehungssinfonie
🎶 9. Sinfonie ohne, Tonartbezeichnung

:bust: Brahms
🎶 Sinfonie Nr. 4 e-Moll, op. 98, 1885

:FredericViolin: ++ :FredericViolin:

:bust: Mahler – 🎶 Das Lied von der Erde; :bust: Brahms – 🎶 Ein deutsches Requiem; :bust: Dvorak – 🎶 Sinfonie Nr. 9 e-Moll, op. 95, Aus der neuen Welt | 🎶 Cellokonzert h-Moll;  :bust: Debussy – 🎶 Prélude á lapres-midi dun faune; :bust: Vivaldi – 🎶 Die vier Jahreszeiten; :bust: Bach – 🎶 Brandenburgische Konzerte;  :bust: Händel – 🎶 Der Messias | 🎶 Wassermusik;  :bust: Haydn – 🎶 Londoner Sinfonien, Nr. 99 bis 104; :bust: Mozart – 🎶 Klavierkonzert Nr. 21 C-Dur | 🎶 Sinfonie Nr 40 g-Moll – Sinfonie Nr. 41 C-Dur; :bust: Beethoven – 🎶 Klavierkonzert Nr. 5 Es-Dur | 🎶 Violinkonzert D-Dur | 🎶 Klaviersonaten: Pathétique, Mondschein, Appassionata | 🎶 Sinfonien Nr. 5, Nr. 6 und Nr. 9; :bust: Schubert – 🎶 Winterreise;  :bust: Mendelssohn – 🎶 Ein Sommernachtstraum;  :bust: Schumann – 🎶 Kinderszenen | 🎶 Klavierkonzert a-Moll;  :bust: Smetana – 🎶 Mà Vlast – Mein Vaterland ;  :bust: Mussorgski – 🎶 Bilder einer Ausstellung;  :bust: Tschaikowski – 🎶 Klavierkonzert Nr. 1 b-Moll | 🎶 Ballett-Suiten: Nussknacker, Dornröschen – Schwanensee] | 🎶 Sinfonie Nr. 6 h-Moll, Pathétique ;  :bust: Rachmaninow – 🎶 Klavierkonzert Nr. 3 d-Moll ;  :bust: Ravel – 🎶 Boléro ;  :bust: Bartók – 🎶 Konzert für Orchester ;  :bust: Prokofjew – 🎶 Klavierkonzert Nr. 3 C-Dur.

PRÓLOGO

(1991-2009)

Por que me desperta
Ó sopro da primavera?
Na minha testa eu sinto seu toque
E ainda quanto tempo o tempo
Tempestades e tristezas!
Por que me desperta
Ó sopro da primavera?

Werther é uma ópera em quatro atos de Jules Massenet, com libreto francês de Édouard Blau, Paul Milliet e Georges Hartmann, baseado em Os Sofrimentos do Jovem Werther, de Johann Wolfgang von Goethe, por sua vez baseado nos anos de juventude do próprio Goethe. A ária abaixo se chama Pourquoi Me Réveiller (Por que me desperta).

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Desde a infância, observavam minha docilidade e a humanidade de meu caráter. A ternura de meu coração era de fato conspícua. Gostava especialmente de animais e, assim, meus pais me permitiam que eu criasse um grande número de mascotes. Passava a maior parte de meu tempo com eles e meus momentos mais felizes transcorriam quando os alimentava e os acariciava. Esta peculiaridade de caráter cresceu comigo e, ao tornar-me homem, prossegui derivando dela uma de minhas principais fontes de prazer. Todos aqueles que estabelecem uma relação de afeto com um cão inteligente e fiel dificilmente precisarão que eu me dê ao trabalho de explicar a natureza da intensidade da gratificação que deriva de tal relacionamento. Existe alguma coisa no amor altruísta e pronto ao sacrifício de um animal que vai diretamente ao coração daquele que teve ocasiões frequentes de testar a amizade mesquinha e frágil dos homens.

Nessa convivência diária com seres tão desprovidos de malícia e tão repletos de afeto genuíno, encontrei um espelho para a minha própria busca por um sentido mais profundo na vida, uma busca que, de certa forma, ecoa a jornada do herói em desbravar o desconhecido e enfrentar os labirintos da própria alma. Essa viagem, repleta de desafios e revelações, não é alheia às travessias descritas pelos grandes pensadores, que, com suas palavras, iluminam os caminhos tortuosos do conhecimento e da autodescoberta.

Minha jornada, embora singular, ressoa com a universalidade dos questionamentos humanos sobre a essência da felicidade, do sofrimento e da verdadeira natureza do amor — temas eternos que perpassam as obras de mestres da literatura e da filosofia. Assim como um animal leal que nos guia por caminhos desconhecidos, essas ideias serviram de guias em minha própria exploração interior, ajudando-me a navegar pelas águas tumultuadas da existência.

O relacionamento com meus animais me ensinou sobre a simplicidade do amor incondicional, uma lição que contrasta fortemente com as complexidades das relações humanas, frequentemente marcadas por interesses ocultos e lealdades frágeis. Essa contraposição entre a pureza do afeto animal e a complicação dos vínculos humanos reflete a tensão entre o ideal e o real, um tema recorrente nas indagações filosóficas sobre a condição humana.

Por fim, essa profunda conexão com seres tão distintos de mim mesmo, mas tão próximos em espírito, revelou-se uma fonte de inspiração constante e um lembrete da capacidade de transcendência que reside em todos nós. Através dessa vivência, percebi que a busca por compreensão e amor genuíno transcende as barreiras do tempo e do espaço, unindo-me a todos aqueles que, ao longo da história, se debruçaram sobre as mesmas questões fundamentais da vida.

Minha Vida em ATOS

Navegação entre Atos

Ato I - Terra

Ato II - Inferno

Ato III - Purgatório

Ato IV - Redenção

Ato V - Despertar

Ato VI - Aurora

Referências Bibliográficas

Ato I (Terra)

 A revolução contemporânea é a da incerteza

(2009-2014)

Tosca é uma ópera em três atos de Giacomo Puccini, com libreto de Luigi Illica e Giuseppe Giacosa, baseado na peça de mesmo nome de Victorien Sardou. Estreou no Teatro Costanzi de Roma, em 14 de janeiro de 1900. “Vissi d’arte” (abaixo) é uma ária para soprano do segundo ato da ópera Tosca de Giacomo Puccini. É cantada por Floria Tosca enquanto pensa em seu destino, como a vida de seu amado, Mario Cavaradossi, está à mercê do Barão Scarpia e por que Deus aparentemente a abandonou. 

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O homem é uma paixão inútil. 

Uma mensagem longa com sujeitos e predicados, com muitos períodos marcados pela subordinação, é incompreensível as pessoas. Dificuldade de manter a unidade de compreensão ao longo de mais de 4 orações. Mudança estrutural na linguagem. Não se usam mais orações subordinadas, apenas coordenadas, absolutas e assindéticas. Sem pontos e vírgulas, sem longas orações com unidades de sentidos distintos. Pra eu me comunicar tenho que começar a ser sintético e usar imagens.

Nós humanos não conseguimos experimentar a verdadeira natureza do universo. Nossos sentidos e cérebros podem somente processar uma fração do mundo. Então, nós temos de usar conceitos e ferramentas para aprender acerca da verdadeira natureza da realidade. O progresso tecnológico, não apenas expandiu nosso conhecimento sobre o universo, também nos fez perceber as inquietantes possibilidades. No futuro, pode ser que seja possível simular universos inteiros. Mas, se isso é uma opção, como que nós saberemos se não já aconteceu? E se nós não somos os criadores, mas as criações? É possível que nós não sejamos reais e nem percebemos ainda. Se nossa atual compreensão da física está correta, então é impossível simular o universo inteiro, com trilhões e trilhões de coisas. Mas não precisamos, de qualquer forma. Nós precisamos apenas de universo suficiente para enganar os habitantes de nossa simulação para que pensem que eles são reais. Quem precisa de bilhões de galáxias? Nós apenas precisamos do espaço que nossos indivíduos estão autorizados a explorar. “O vasto universo pode apenas ser uma projeção plana, e eles não terão como saber”.

Nós limitados. Sentidos e cérebros captam fragmentos do real. Usamos conceitos, ferramentas, expandimos conhecimento. Tecnologia avança, revela mais do universo, sugere futuros onde universos são simulados. Questionamos nossa realidade. Somos criadores ou criações? Realidade pode ser ilusão. Física atual diz simulação total impossível. Mas, simulação parcial basta para ilusão de realidade. Bilhões de galáxias desnecessárias, só precisamos do espaço explorável. O universo, talvez, seja uma projeção plana. Verdadeira percepção nos escapa.

Meanwhile, a mente é inundada por si própria e a primeira crise existencial se instaura.

Por exempo, esta espécie de ruminação dolorosa: eu existo, sou eu que alimento. Eu. O corpo vive sozinho, uma vez que começou a viver. Mas o pensamento sou eu que o continuo, que o desenrolo. Existo. Penso que existo. Oh, que comprida serpentina, este sentimento de existir – e eu, muito devagarinho, a desenrolá-la… Se pudesse fazer com que não pensasse! Tento, consigo: tenho a impressão de que a cabeça se me enche de fumo… mas eis que tudo recomeça:

«Fumo… não pensar… Não quero pensar… Penso que não quero pensar. Não posso pensar que não quero pensar. Porque isso mesmo é um pensamento.»

Então isto nunca mais acaba?

O meu pensamento sou eu: por isso é que não posso deter-me. Existo porque penso… e não posso deixar de pensar. Neste momento preciso – é odioso -, se existo é porque tenho horror a existir. Sou eu, sou eu que me extraio do nada a que aspiro: o ódio à existência, a repulsa pela existência, são outras tantas maneiras de a cumprir, de mergulhar nela. Os pensamentos nascem por trás de mim como uma vertigem, sinto-os nascer por trás da minha cabeça… se ceder, virão pôr-se à minha frente, entre os olhos – e cedo sempre, o pensamento avoluma-se, avoluma, e fica enorme, a encher-me todo, a renovar-me a existência.

Sou, existo, penso logo sou, sou porque penso, porque é que penso? Não quero pensar mais, eu sou porque penso que não quero ser, penso que eu… porque… Safa!

(…)

Um dia, numa segunda-feira, eu estava conversando com um amigo sobre como havia sido o nosso fim de semana. Ele me disse que o sábado a noite foi horrível, porque ele havia ficado sozinho. Mas veja, de uma forma indireta ela me disse que ela se acha uma pessoa horrível, porque foi o acesso à própria consciência de si (coisa inerente ao estar só) que fez com que essa experiência, que pode ser criadora, fosse sinônimo de martírio. A solidão imposta é o pior castigo que se pode aplicar sobre uma pessoa, por isso a “solitária” é tão temida nos presídios. Lacan dizia que há uma possibilidade enorme de o que a gente chama de “Eu” seja apenas uma construção linguística, mero discurso, e acho que Sartre, por ter sido um existencialista e por ter negado a existência de uma essência a priori, concordaria com Lacan. Se Lacan estiver certo, se o “Eu” do qual a gente sente orgulho e enche a boca pra falar for só uma construção linguística, olhar para si mesmo, projetar o nosso julgamento sobre nós mesmos, é como sair descascando camadas e mais camadas de conceitos que criamos sobre nós, procurando, por trás de nossas máscaras, uma essência, descobrindo que não há nada além de camadas e construções simbólicas.

A “palavra”, pro filósofo, não é a mesma palavra que usamos no senso comum. Não podemos esquecer que palavras nada mais são do que sacolas vazias que a gente enche de significado, significados esses que podem ter uma origem subjetiva, por isso que Sartre pode falar em “estar só” e em sentir solidão, sem tomar as duas afirmações como Sinônimas. Teríamos ver o que é solidão para Sartre. Mas me parece que ele coloca a palavra solidão num sentido ruim, mas acontece que a solidão é a condição de existência do ser humano, e que quem sabe viver com ela, sem abrir mão do convívio social, se distingue da vocação de “rebanho” tão comum a nossa espécie. E respondendo pessoalmente: a solidão é como a atividade de pensar. Todas as pessoas que efetivamente pensam sabem que pensar dói, mas é como aquela dor do parto, que faz gerar sempre uma ideia nova e transformadora. A solidão de um Newton pensativo, sob a Macieira, é sempre bem vinda.

Não são necessariamente as mais bonitas, não são os contrapontos refinados de um Bach nem a simetria de um Mozart.

Os historiadores denominam de “anacronismo” qualquer tentativa de analisar a história, a filosofia ou as sociedades antigas à luz dos valores, tendências e anseios modernos (pós- cristãos e pós-capitalistas). Em geral, tal anacronismo é trazido à baila quando da análise de máximas e frases antigas, como o conhece-te a ti mesmo do Oráculo de Delfos.

Na busca por compreender a máxima “Conhece-te a ti mesmo”, frequentemente interpretada à luz da introspecção psicológica contemporânea, é essencial resgatar seu sentido original no contexto da sabedoria antiga. Originária do mundo grego e amplamente adotada por Sócrates, essa sentença não aludia à exploração do inconsciente ou à superação de traumas reprimidos, conforme sugeririam as leituras modernas, mas sim à reflexão sobre os limites humanos, à ética e à virtude. A verdadeira essência dessa máxima residia na compreensão da própria natureza humana, na busca pelo equilíbrio e na harmonia entre o indivíduo, a sociedade e o cosmos. Desse modo, ao interpretarmos tal ensinamento sob a ótica da psicanálise ou de quaisquer outros esquemas psicológicos contemporâneos, desviamo-nos do seu propósito original, que é o de guiar o ser humano à sabedoria prática e ao conhecimento verdadeiro sobre si mesmo e seu lugar no universo.

Por isso é premente recuperamos o sentido original dos mitos, não por preciosismo, mas para evitarmos as nossas habituais contaminações. Os gregos tinham na ordem cósmica do mundo o modelo perfeito para como deveriam se comportar. Portanto, a Teoria (contemplação do divino que é o mundo) era a referência para a ética, que consistia em se enquadrar nessa ordem cósmica, evitando que se levasse uma vida marcada por excessos, já que o cosmo (o modelo) era a justa medida. Conhecer a si mesmo, para o cidadão grego e para Sócrates, consistia nesse encaixe perfeito no mundo, nesse equilíbrio, em evitar os excessos, o caos, e colocar-se no seu devido lugar. Qualquer interpretação psicanalítica, moderna, cristã ou que remeta a um mundo interiorizado, a subjetivações, é, com efeito, precipitada, inadequada e anacrônica. Quer, dizer, podemos falar do significado do “conhece-te a ti mesmo” à luz dos nossos anseios contemporâneos. No entanto, o significado da inscrição em “Delfos” encontra-se no mundo grego e na mitologia grega, não em nós. Não se trata de uma consulta a si, mas aos livros de história, filosofia e mitologia.

Um importante filósofo dizia que a sabedoria consiste também em escolher o que você não precisa ou não deseja saber, ou seja, o “desconhecimento” voluntário de algo é necessário. Não preciso, por exemplo, saber o nome de todos os imperadores romanos, dos órgãos reprodutivos de uma flor, de todos os países que fazem parte da América latina. Não preciso acumular muitas informações.

O questionamento toca então no ponto mais sensível da filosofia, que é responsável por dividir as pessoas pensativas em duas categorias antagônicas: as que, como Marx, Gramsci e Lukács, propunham uma transformação radical do mundo, das relações culturais e de produção; e as que, como os estoicos, Espinosa e Nietzsche, propunham a aceitação do mundo da vida do jeito que ele é, em todas as suas faces, surpresas, incertezas e reviravoltas. Confesso, dadas as minhas inclinações emocionais ou qualquer coisa dessa natureza, que me enquadro melhor no segundo grupo, porque aprecio o principio estoico de amar um pouco mais e espertar um pouco menos. Expectativas em demasia implicam num eterno desconforto com a vida, fazendo com que você sempre julgue o mundo ruim, pois o seu critério de julgamento é uma dimensão ideal que só existe na sua cabeça (avaliar o real pela lente do ideal aumenta a frustração e reduz as possibilidades de gozo, de prazer). Porém, devemos admitir que, não raramente, a realidade mostra-se feia e insuportável. Aceitar com passividade e resignação todos os aspectos da realidade é uma aberração moral, pois existem doenças que dilaceram o corpo e atitudes más que dilaceram a alma. Nesses momentos, já que não sou obrigado a seguir nenhum guru da filosofia, eu crio expectativas, construo castelos no ar e luto contra uma realidade que me parece feia.

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Ato II - Inferno

Ato III - Purgatório

Ato IV - Redenção

Ato V - Despertar

Ato VI - Aurora

Referências Bibliográficas

Ato II (Inferno)

Deixai, ó vós que entrais, toda a esperança!

(2014-2020)

Der Hölle Rache kocht in meinem Herzen (A vingança do inferno ferve no meu coração, em alemão), comumente chamada apenas de “Der Hölle Rache”, também referida como Ária da Rainha da Noite, é uma ária integrante da ópera Die Zauberflöte (A Flauta Mágica) de Wolfgang Amadeus Mozart.

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O Demônio da Perversidade

Estudos avançados sugerem que o cérebro humano possui a capacidade de armazenar uma quantidade espantosa de dados, equivalente a uma vasta biblioteca de informações, experiências e memórias. No entanto, o que essas enormes quantidades de dados revelam sobre nossa essência individual? Em uma análise mais profunda, esses dados, embora extensos, representam fundamentalmente memórias e respostas sensoriais a estímulos externos. São as marcas deixadas pelas experiências vividas, as imagens captadas pelos olhos, os sons ouvidos, os aromas sentidos, cada toque e cada sabor experimentado.

Mas, diante dessa imensidão de informações, surge a indagação: O que verdadeiramente tem valor? Não são os dados em si que definem quem somos, mas sim o significado que atribuímos a eles, a forma como essas memórias e experiências moldam nossas crenças, valores e a maneira como interagimos com o mundo ao nosso redor. O cerne da questão reside na interpretação pessoal dessas informações, na capacidade de transformar dados brutos em sabedoria, compreensão e empatia.

Portanto, o que importa de fato não é a quantidade de dados armazenados em nosso cérebro, mas a qualidade das conexões que estabelecemos, a profundidade das reflexões provocadas por essas memórias e a maneira como elas influenciam nosso comportamento, decisões e interações humanas. São essas interpretações e transformações internas que conferem sentido à nossa existência, que nos tornam seres únicos e que delineiam a essência de nossa humanidade.

A riqueza do ser humano não se mede pela capacidade de acumular dados, mas pela habilidade de dar sentido a eles, de extrair lições, inspirações e de crescer com cada experiência. É na tessitura dessas memórias, entrelaçadas com emoções e pensamentos, que se forma o tecido de nossa identidade, revelando não apenas o que sabemos, mas, sobretudo, quem somos.

A maneira com que os átomos se organizam e formam as estruturas moleculares, que posteriormente vão criar as ligações sinápticas no seu cérebro, tem muito mais a dizer. O arranjo dos carbonos, o impulso criativo de se auto-organizar de forma parcial impulsionado a um desenho pré-disposto no seu código genético. Em outras palavras, sua susceptibilidade e reacionarismo aos estímulos que seus sentidos recebem e promovem a absorção. A interpretação deles, é condicionada as informações disponíveis e acessíveis pelas redes neuronais, e nem sempre vão refletir a realidade ou profundidade da informação armazenada (presumindo que não haja perda de dados). A memória pode ser fabricada, e quase sempre é distorcida e direcionada a saciar uma inexplicável e “irrastreável” necessidade de (se) afirmar algo por algum motivo (des)conhecido. Então, o que você acredita ser, se puder ser resumido apenas a suas memórias, são histórias que você conta a você mesma sobre você, e que não necessariamente são quem você de fato é ou viveu, mas reproduzem esses dados contextualizando uma ideia (falsa?) afim de te convencer de algo que você (acha que) acredita.

Possuído pelo que Allan Poe chama de Demônio da Perversidade, não há mais controle.

Como relatado pelo demônio da perversidade, de Edgar Allan Poe, a tendência humana para a autodestruição e para a perpetração de atos inomináveis sob o impulso de forças obscuras e paradoxais se apresenta não como mera ficção literária, mas como um espelho da alma humana em sua complexidade insondável. Poe, mestre em explorar os abismos do psiquismo humano, oferece através desta narrativa uma reflexão aguda sobre a perversidade como uma faceta intrínseca do ser, uma força irracional que nos impele contra nossa própria vontade e melhor julgamento.

Esta perversidade, uma inclinação para fazer o mal pelo simples prazer de contrariar, ilumina os cantos mais sombrios da psique humana, sugerindo que, além das motivações lógicas e racionais que guiam nosso comportamento, existe um impulso primitivo e irredutível que nos leva a agir contra nossos próprios interesses. A fascinação de Poe por este tema não é um mero capricho literário, mas uma investigação profunda sobre as contradições da condição humana, sobre a batalha eterna entre o bem e o mal que se desenrola no palco da consciência.

A perversidade, como concebida por Poe, se entrelaça com a noção de liberdade de escolha, colocando em xeque a ilusão de autonomia sobre nossas próprias ações. Ao descrever atos cometidos sem motivo aparente, senão o de sucumbir ao chamado de uma força interna misteriosa, Poe nos confronta com a perturbadora realidade de que, talvez, não sejamos os senhores de nossos destinos que acreditamos ser. Neste contexto, a perversidade revela-se não apenas como um impulso para o mal, mas como uma manifestação da luta intrínseca pela afirmação da vontade individual, mesmo que esta afirmação resulte em nossa própria ruína.

Profundamente, o tema da perversidade em Poe ressoa com os dilemas éticos e filosóficos que permeiam a existência humana. Ao nos forçar a encarar esta tendência sombria, Poe não busca condenar, mas sim iluminar a complexidade do ser humano, convidando-nos a uma introspecção sobre a natureza de nossos atos e as motivações ocultas que os impulsionam. Esta jornada ao interior de nós mesmos não é confortável, mas é essencial para compreendermos a totalidade do que significa ser humano.

Em última análise, o demônio da perversidade de Poe atua como um catalisador para a reflexão sobre os paradoxos da liberdade humana, sobre a linha tênue entre razão e loucura, e sobre a capacidade de reconhecer e confrontar as sombras que habitam dentro de cada um de nós. Este tema, embora explorado no século XIX, permanece atual, refletindo as contínuas indagações sobre o que nos motiva, o que nos define e, por fim, o que nos torna profundamente humanos em nossa perene busca por sentido em meio ao caos da existência.

Na abertura dos ensaios de Michel de Montaigne, no primeiro ensaio, ele declara: “Não existe método para nada, qualquer caminho pode levar a qualquer lugar.” A filosofia de Montaigne, assim como a de todo filósofo cético, cria uma desorientação radical em nossa percepção do mundo, abalando a ideia de que a razão humana possa compreender plenamente o que está acontecendo. Contudo, ao mesmo tempo, não se pode afirmar que a razão é incapaz de entender, pois isso já constituiria uma afirmação em si. Talvez aqueles que defendem que a razão compreende estejam certos. O cético é aquele que compara comportamentos, compartilha histórias e relatos com o intuito de demonstrar que nenhum deles detém a verdade absoluta. O cético busca, como se diz na filosofia, um estado de apatheia, distanciando-se do sofrimento e de uma crença objetiva em uma narrativa, como se fala hoje em dia, de mundo.

O papel da melancolia na obra de Montaigne é o de alguém que, por saber demais, não encontra felicidade. Essa tonalidade é visível no personagem de Hamlet, que daria tudo para não saber o que sabe, pois felizes são os ignorantes. Quem não tem dúvidas é porque leu pouco; quem tem muita certeza é porque não passou da página três. Essa melancolia é de grande importância em Shakespeare e na tradição da melancolia na filosofia, com a ideia de que os melancólicos são filhos de Saturno, pois é um planeta sombrio, que exerce sobre eles a incapacidade de encontrar prazer no que as outras pessoas encontram. Distanciados da sensibilidade e da moral cristã, que sempre tenderam a um certo maniqueísmo. Este é um marco do Renascimento. Entende-se que, nesse período, os europeus começaram a recuperar ou acessar um repertório clássico antigo que, durante a Idade Média, ficou um pouco distante, inclusive por conta de traduções ou da própria imprensa, que começou a facilitar, ainda que de maneira primitiva, a circulação de textos e a possibilidade de traduções. Assim, na Europa, começa-se a ter acesso a outras narrativas de mundo, e emerge, em Shakespeare, Montaigne e Maquiavel, uma certa sensibilidade trágica clássica, na qual o homem luta contra um universo sobre o qual não tem controle, que não representa nenhuma força boa metafísica a priori. É necessário ter cuidado com aquilo de que se tem muita certeza, pois pode levar à traição. Nunca estar seguro de que se domina todas as variáveis em uma questão, pois talvez seja impossível. Para manter a ordem, pode ser necessário ir contra os mandamentos de não matar ou não roubar. Talvez os homens sejam dominados pela hybris, um excesso, que sempre os leva a “atravessar o samba”, especialmente quando estão em busca de algo que desejam muito. O retorno do estremecimento clássico é evidente. “O Príncipe” é uma tragédia no sentido de que a última palavra pertence à fortuna, e se a última palavra é da fortuna, então está-se diante da tragédia, pois a fortuna, ao não ter sentido, é um destino cego. Montaigne concebe a ideia de que o conhecimento vale pelo esgotamento de si mesmo, e, portanto, a posição final do homem que conhece é um certo desencanto com a validade da própria vida ou de estar inserido no mundo. Não é a tragédia clássica. Para o Renascimento, a tragédia grega pode parecer um pouco ingênua do ponto de vista de Montaigne. Não há sentido no heroísmo, pois às vezes os covardes podem ser mais lembrados do que os heróis, se tiverem um bom biógrafo.

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Ato II - Inferno

Ato III - Purgatório

Ato IV - Redenção

Ato V - Despertar

Ato VI - Aurora

Referências Bibliográficas

Ato III (Purgatório)

E se não choras, do que costumas chorar?

Se não choras, que pena há que te doa?

A Divina Comédia – Inferno – Canto XXXIII

(2020/Q1)

Traduzido do inglêsO “Dueto das Flores” é um dueto para soprano e mezzo-soprano no primeiro ato da ópera Lakmé de Léo Delibes, que estreou em Paris em 1883. É cantado pelos personagens Lakmé, filha de um padre brâmane, e seu servo Mallika, quando vão colher flores à beira de um rio.

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Dissolução de Barreiras

A reflexão sobre a memória e a antecipação do futuro revela uma profunda verdade sobre a condição humana: o presente é o único momento real que possuímos, ainda que frequentemente o negligenciemos, perdidos entre reminiscências e expectativas. Este esquecimento de viver no agora, esta rejeição da verdade imediata do presente, constitui uma das maiores tragédias do ser humano moderno. Ele se distancia da única realidade tangível em uma busca incessante por felicidade em um futuro que, por sua natureza, nunca se concretiza.

A problemática central do homem contemporâneo é a erosão do sentido de vida e a desolação de seu mundo interior. Predomina uma desconexão com os próprios desejos e sentimentos, uma vida marcada por reclamações constantes e conflitos internos, alternando entre a angústia e a depressão. A monotonia do cotidiano reflete a incapacidade de introspecção e autodeterminação, uma falha em reconhecer e dirigir a própria existência. Vivemos em uma era de apatia, onde a paixão pela vida se perdeu, e com ela, a responsabilidade pessoal e a autoeficácia.

A filosofia existencialista, particularmente a de Jean-Paul Sartre, nos oferece ferramentas valiosas para enfrentar essa crise existencial. Propõe um caminho para a autonomia e a liberdade, incentivando-nos a reconsiderar nossa existência e nossas ações no mundo. A segunda guerra mundial evidenciou a barbárie e exacerbou a sensação de absurdo da vida, trazendo à tona a famosa máxima sartreana de que “a existência precede a essência”. Sartre, em sua defesa do existencialismo como um humanismo, destaca a liberdade inerente ao ser humano e sua capacidade de definir a própria essência através de suas escolhas e ações.

No cerne do existencialismo sartreano está a noção de que o homem não é um objeto pré-definido, mas sim um projeto que se constrói através da liberdade de escolha. Esta liberdade, contudo, vem acompanhada da angústia da responsabilidade pelas próprias decisões. Sartre nos alerta para a tendência humana de fugir desta liberdade angustiante, optando por viver de forma inautêntica, presos a convenções e expectativas alheias.

A má-fé, segundo Sartre, caracteriza aqueles que se recusam a assumir a responsabilidade por suas escolhas, vivendo de acordo com valores e normas não questionados. No amor, por exemplo, a má-fé manifesta-se naqueles que permanecem em relações desprovidas de afeto verdadeiro, motivados por razões morais, religiosas ou de conveniência, negando a si mesmos a possibilidade de escolher autenticamente.

Em suma, o homem moderno encontra-se em um dilema existencial, aprisionado entre o desejo de liberdade e o temor da angústia que ela suscita. A existencialismo, ao iluminar essa condição, nos convoca a enfrentar o desafio de viver de forma autêntica, reconhecendo a liberdade como a essência de nossa humanidade e assumindo plenamente a responsabilidade por nossas escolhas e pelo sentido de nossa existência.

Um pouco mais de sol – eu era brasa,
Um pouco mais de azul – eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe d’asa…
Se ao menos eu permanecesse àquem…Assombro ou paz? Em vão… Tudo esvaído
Num baixo mar enganador de espuma;
E o grande sonho despertado em bruma,
O grande sonho – ó dôr! – quási vivido…

Quási o amor, quási o triunfo e a chama,
Quási o princípio e o fim – quási a expansão…
Mas na minh’alma tudo se derrama…
Entanto nada foi só ilusão!

De tudo houve um começo… e tudo errou…
– Ai a dôr de ser-quási, dor sem fim… –
Eu falhei-me entre os mais, falhei em mim,
Asa que se elançou mas não voou…

Momentos d’alma que desbaratei…
Templos aonde nunca pus um altar…
Rios que perdi sem os levar ao mar…
Ansias que foram mas que não fixei…

Se me vagueio, encontro só indicios…
Ogivas para o sol – vejo-as cerradas;
E mãos de herói, sem fé, acobardadas,
Puseram grades sôbre os precipícios…

Num impeto difuso de quebranto,
Tudo encetei e nada possuí…
Hoje, de mim, só resta o desencanto
Das coisas que beijei mas não vivi…

. . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . .

Um pouco mais de sol – e fôra brasa,
Um pouco mais de azul – e fôra além.
Para atingir, faltou-me um golpe de aza…
Se ao menos eu permanecesse àquem…

Mário de Sá-Carneiro, in ‘Dispersão’

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Ato II - Inferno

Ato III - Purgatório

Ato IV - Redenção

Ato V - Despertar

Ato VI - Aurora

Referências Bibliográficas

Ato IV (Redenção)

(2020/Q4)

Seu ódio ao outro, é seu medo de si. E a capacidade de exorcizar seu mal para um segundo ou terceiro. Olhar a medusa sem virar pedra é a solução de Perseu com escudo polido. Para um minuto para escutar. E acima de tudo, sem inventar que no passado tudo era melhor.

A ária escolhida, “Vedrò con mio diletto”, se relaciona com a essência do ato, pois ambos exploram a jornada de transformação e purificação através do sofrimento.

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A Catarse

Como disse Agostinho nas confissões, só temos o presente contínuo, e eu invento a vontade sobre a memória do passado.

Potencializamos o eu, mas atomizamos (Metáfora física), ou capilarizamos (Metáfora biológica).

Quando eu não tenho sabor nas coisas que eu vivo e faço, eu multiplico as coisas que eu vivo e faço. Como eu não consigo estar comigo, eu quero estar em todos os lugares do mundo. Tem que purgar-se, chegar a catarse.

As vezes é preciso ser louco pra dizer o óbvio, pra dizer que todos os problemas que nos são mostrados na televisão são problemas falsos pra que nós não vejamos os reais. Que todas as fotos que são exibidas nas revistas, são enganos de consciência pra que eu não veja o que eu não quero ver, o rosto da medusa. Que todas as festas são um barulho alto pra impedir que eu expresse a melancolia densa e profunda da minha existência. Preciso que o mundo inteiro curta a vida que eu não estou curtindo, que o mundo inteiro me diga, como é legal a vida que eu próprio estou achando insuportável. E se muitas pessoas me disserem isso, consigo evitar que o resto seja silêncio, eu consigo evitar a solidão.

Quando todo mundo é normal, racional, equilibrado, poupa, tem plano de saúde, se veste equilibradamente, combina bege com marrom, azul marinho com azul celeste, usa sapato preto fechado, quando as mulheres vão pra entrevista com colar de pérolas e tailleur, e os homens de terno escuro e gravata bourdeaux, quando todos dizem que querem contribuir pra empresa e dar tudo de si a nível de pessoa humana enquanto gente para que essa empresa cresça, quando todos publicam que são felizes, quando todos dizem sem cessar, “esta é minha vida e esta vida é legal, porque estou viajando e comendo este prato, vejam!” quando todos dizem a mesma coisa, eu preciso dizer, que ser louco, é a única possibilidade de ser sadio nesse mundo doente. Quanto todos dizem isso, eu tenho que ser ser o doido da corte (Hamlet), porque vai dizer no final que ele é único que tem alguma luz de raciocínio e felicidade mesmo morrendo.

E é por isso que seu amigo no final da peça de Shakespeare diz o melhor elogio diante do cadáver antes da entrada do rei que restaurará a ordem na corte da Dinamarca. Diz: “Bons sonhos, doce príncipe, se tivesses reinado, serias um grande rei.” Hamlet não reinou, porque chegou a um ponto tão grande de consciência e sabedoria que não precisou pegar a coroa pra ser príncipe e senhor da sua vida. Foi o primeiro homem livre, autônomo, e nos desafia permanentemente. Que preço cada um de nós estão dispostos a pagar pela consciência de se tornar quem você realmente é? É um risco e um desafio. E um risco tão grande que é compreensível porque a maioria não quer dar este passo. Porque ser normal neste mundo, é ser louco. E ser enquadrado nesse mundo, é em primeiro lugar, alguém que serve para o palco alheio para a peça escrita pelos outros, pro roteiro definido por terceiros, e ao final que a morte é solitária, sem a palma de ninguém, apenas com uma biografia vazia e absolutamente infeliz.

Comece a fazer algo, porque se não fizer, o resto será silêncio.

Ser enquadrado neste mundo, é em primeiro lugar, ser alguém que serve para o palco alheio para peça escrita pelos outros pelo roteiro definido pelos terceiros, e ao final, como a morte é solitária, sem a palma de ninguém, apenas com uma biografia vazia e infeliz. Ser louco é a única possibilidade de ser sadio nesse mundo doente
Não é como a auto ajuda “aceite-se e você será feliz”. Tente descobrir vagamente quem você é, então você não será feliz, mas sua consciência pelo menos vai fazer com que não seja falso, vazio e comum, nem a você mesmo. A ideia de estar na companhia de um livro é uma das ideias mais agradáveis que nossa cultura inventou. Quem é que eu sou de verdade, quando os outros que eu acho que me julgam pelo que eu devo ser, tiverem desaparecido? Quem eu seria se eu estivesse só no mundo? Resposta do príncipe: Você está só no mundo. Sua vida será sempre solitária com outros solitários ao seu redor, dando opinião sobre eles.

A essência do ser humano desdobra-se não de uma predestinação ou natureza imutável, mas sim através das escolhas e ações de cada indivíduo. Este conceito, reminiscente das ideias de Kierkegaard sobre a angústia e a liberdade, desafia as noções tradicionais de destino e predefinição. Em vez disso, sugere que somos arquitetos de nossa própria realidade, onde cada decisão pinta um traço no quadro de nossa existência. Essa liberdade, embora empoderadora, carrega consigo a pesada responsabilidade de forjar o próprio ser, colocando o indivíduo diante do vasto mar de possibilidades e das consequências de suas escolhas.

Na contemporaneidade, essa liberdade encontra-se frequentemente amarrada pelas cadeias de expectativas sociais, obrigações morais, e doutrinas religiosas, que podem alienar o indivíduo de sua autêntica busca por sentido. Friedrich Nietzsche, ao proclamar a morte de Deus, já antevia o desafio da modernidade em reconciliar a liberdade inerente do ser com as estruturas tradicionais que moldam a vida social. A angústia, nesse sentido, emerge não como um defeito a ser corrigido, mas como o reflexo da consciência da liberdade, um lembrete constante de nossa capacidade e dever de escolher.

A análise da condição humana sob esta ótica revela uma tendência moderna ao conformismo, onde muitos preferem a segurança da submissão à incerteza da liberdade. Esse fenômeno, explorado por Heidegger sob o conceito de “ser-no-mundo”, aponta para a dificuldade em aceitar a liberdade como o cerne da existência humana. A verdadeira tragédia, então, reside não na angústia da escolha, mas na recusa em reconhecê-la como o fundamento da nossa humanidade.

Assim, enquanto o existencialismo nos convida a abraçar nossa liberdade e a responsabilidade que dela decorre, a prática moderna muitas vezes nos vê fugindo dela, aprisionados por uma má-fé que Sartre criticaria. A busca por autenticidade, portanto, torna-se um ato de rebeldia contra as imposições externas, um esforço contínuo para alinhar nossas escolhas com nosso verdadeiro eu, longe das sombras projetadas pelas convenções sociais.

Em uma época onde os valores se relativizaram e onde vazio interior e falta de sentido tornaram-se parte da experiência humana, o existencialismo tem algo muito importante a nos oferecer. Sartre quis dizer que o ser é; o não ser não existe, ou seja, o ser se manifesta, é presente, é vivo, é real, se apresenta por sua existência real. A essência é um vir a ser, é a possibilidade de ser, é o poder para tornar-se um ser, que existirá apenas quando for.

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Ato I - Terra

Ato II - Inferno

Ato III - Purgatório

Ato IV - Redenção

Ato V - Despertar

Ato VI - Aurora

Referências Bibliográficas

Ato V (Acordar)

(2022/Q2)

“E lucevan le stelle” captura a beleza agônica do despertar para a realidade da própria mortalidade e as perdas iminentes. É um momento de profunda reflexão pessoal para o protagonista, Mario Cavaradossi, que, prestes a enfrentar sua execução. A melodia melancólica e a intensidade emocional da ária espelham a jornada de reconhecimento e aceitação da própria existência e destino, ressoando com o despertar para “a sensação absurda e justa de ser ninguém”.

 

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Ao despertar para a sensação absurda e justa de ser ninguém, encontro-me na vastidão de um espaço que, iluminado por um relâmpago íntimo, revela não uma cidade, mas um deserto sem fim, um cenário reminiscente das desolações capturadas pelas pinceladas de Caspar David Friedrich. A luz sinistra que me desvenda não alça um céu sobre si, mas um vazio imenso, ecoando a escuridão cósmica das “Noites Estreladas” de Van Gogh, onde o universo se mostra em sua magnificência e indiferença.

Roubado do poder de ser antes mesmo da concepção do mundo, sinto-me como se reencarnado sem essência, uma existência sem substância. Sou como os contornos borrados de uma vila inexistente, o eco de um livro jamais escrito, evocando a melancolia de uma obra de Chopin, cujas notas tristes e profundas expressam o indizível.

Minha identidade se esvai como uma figura de romance ainda por ser delineada, flutuando entre os sonhos inacabados de um autor desconhecido. Meu pensamento, desprovido de raciocínios, e minha emoção, vazia de sentimentos verdadeiros, me lançam em uma queda infinita pelo vazio, uma experiência que espelha a vertigem de olhar para dentro do “Abismo Estelar” de Kant.

Minha alma, um maelstrom negro, gira em torno de um vácuo, um oceano infinito em movimento eterno ao redor de um nada central. Todas as imagens da minha existência – casas, rostos, livros, fragmentos de música e palavras – giram em um rodopio sinistro e sem fim, evocando a desorientação de uma peça dissonante de Schoenberg.

No centro deste turbilhão, sou o ponto inexistente que confere sentido ao caos circundante, o poço sem muros, a essência de um nada que tudo abarca, um cenário que remete à desolação e ao silêncio de “O Grito” de Munch, onde a angústia é palpável.

E, dentro de mim, como se o próprio inferno risse sem a presença consoladora de diabos, sou tomado pela loucura do universo em morte, o espaço físico como um cadáver girando no vazio, um fim sem criação, sem presença, rodando nas trevas das trevas, uma expressão do nada absoluto, reminiscente da desesperança capturada nas últimas obras de Beethoven, onde a surdez do compositor se traduz em uma profundidade que transcende o som.

Imagino, com uma tristeza deliciosa, que, em um futuro ao qual já não pertenço, minhas palavras possam encontrar eco e compreensão, uma família espiritual onde, postumamente, serei amado e entendido. Mas esta compreensão chegará tarde demais, uma homenagem a um espírito já desvanecido, um reconhecimento que não mais aquecerá o coração daquele que só conheceu o desamor em vida.

Talvez um dia reconheçam meu papel como intérprete de uma era, uma voz singular em meio ao deserto do século. E, ao fazê-lo, lamentarão minha incompreensão, minha solidão entre a indiferença e o frio das relações humanas. Mas esse reconhecimento, como um ciclo eterno de incompreensão, será tão ausente de verdadeira empatia quanto o foram aqueles que me cercaram. Pois é aos mortos que ensinamos as verdadeiras regras de viver, uma ironia final que sela o destino de quem, em vida, foi um espectro entre sombras.

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Ato II - Inferno

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Ato IV - Redenção

Ato V - Despertar

Ato VI - Aurora

Referências Bibliográficas

Ato VI (Aurora)

(2023/Q1)

A ária de Cio-Cio-San, reflete a transição da escuridão para a luz, do desespero para a esperança que o Ato VI, Aurora, representa. “Un bel dì vedremo” simboliza a resiliência e a fé inabalável na face das adversidades, capturando o espírito de um novo começo e a promessa de renovação após um longo período de provações e sofrimento, alinhando-se com o tema de aurora como um renascimento e um novo entendimento.

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Cheguei hoje, de repente, a uma sensação absurda e justa. Reparei, num relâmpago íntimo, que não sou ninguém. Ninguém, absolutamente ninguém.

Ao contemplar minha existência despojada de essência, percebo-me como um eco distante dos personagens de Dostoiévski, cujas almas, imersas em dilemas morais e existenciais, vagueiam pelo labirinto da consciência humana. Essa revelação íntima, que me faz reconhecer como ninguém, é uma vivência kafkiana, reminiscente de “O Processo”, onde Josef K. se vê enredado em uma luta absurda contra um sistema inescrutável, uma metáfora da minha própria busca por significado em um mundo que me escapa.

O relâmpago que desvenda minha insignificância não ilumina uma cidade, mas um deserto, evocando as paisagens desoladas de T.S. Eliot em “The Waste Land”, um mundo fragmentado, onde a busca por conexão e significado se perde entre ruínas simbólicas. A luz sinistra que me revela a mim mesmo, sem descortinar céu algum, é um momento de clareza brutal, uma epifania desoladora que encontra ressonância na obra “Moby Dick” de Melville, onde o mar vasto e indiferente serve de palco para a obsessiva busca de Ahab, um reflexo da minha própria jornada em um oceano de incertezas.

A sensação de ter sido privado da capacidade de ser antes mesmo da criação do mundo me remete à angústia existencial explorada por Camus em “O Mito de Sísifo”, onde a futilidade da existência humana é confrontada com a rebelião contra o absurdo. Sou, assim, como Sísifo, condenado a uma tarefa eterna sem significado, carregando o peso de minha própria consciência em um ciclo interminável de questionamento e desespero.

Como uma figura de romance por escrever, minha trajetória evanescente entre sonhos não realizados é reminiscente dos protagonistas de “Os Irmãos Karamázov”, também de Dostoiévski, onde a busca por fé, verdade e redenção é permeada pela complexidade e pela contradição da alma humana. Meu pensamento, desprovido de lógica, e minha emoção, vazia de sentimentos genuínos, ecoam o desespero de Hamlet, o príncipe da Dinamarca de Shakespeare, cuja indecisão e angústia revelam a paralisia diante do abismo do ser ou não ser.

Nesta queda infinita pelo espaço do desespero, minha alma é um “maelstrom” que engole toda tentativa de significado, uma espiral descendente que reflete o “Inferno” de Dante, onde o poeta, acompanhado por Virgílio, desce aos círculos do desespero humano, testemunhando as consequências eternas das ações mortais.

Centro de um vórtice de nada, sou um paradoxo vivente, existindo somente pela geometria de um abismo pessoal, um conceito que encontra paralelo na “Divina Comédia” de Dante, onde o próprio universo é estruturado em torno de um ponto central de traição e redenção. Minha existência, marcada pela ausência, remete ao “Ser e o Nada” de Sartre, onde o nada se torna uma condição fundamental do ser, uma reflexão sobre a liberdade e o isolamento inerentes à condição humana.

Fantasio, por fim, com uma compreensão póstuma, um futuro no qual minhas reflexões, hoje solitárias e incompreendidas, possam encontrar ressonância, tal como as obras de Nietzsche, cujo reconhecimento veio após sua morte, quando suas ideias proféticas sobre o niilismo e a transvaloração de todos os valores finalmente encontraram um terreno fértil. Mas, assim como o filósofo, temo que minha compreensão seja apenas uma efígie, uma sombra de consolo para um espírito que, em vida, vagou sem encontrar abrigo.

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Ato VI - Aurora

Ato VII: O Despertar do Ser Além do Reflexo

(2024/Q1)

“Casta Diva” é uma das árias mais belas e reverenciadas do repertório operístico, conhecida por sua melodia celestial e a profundidade emocional que requer da soprano. Na ópera, Norma, uma sacerdotisa druida, invoca a lua pedindo paz e reflete sobre a complexidade dos seus sentimentos e deveres. Esta ária encapsula um momento de profunda introspecção e apelo à pureza e à paz, temas que ecoam fortemente no processo de autoconhecimento e transformação espiritual do Ato VII.

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A estruturação do Ato VII, “O Despertar do Ser Além do Reflexo”, em cenas distintas, é uma escolha deliberada que visa aprofundar a exploração dos complexos temas de autenticidade, redenção e a busca incessante pelo sentido da existência através de um formato narrativo dinâmico e fragmentado. Esta abordagem permite uma imersão mais profunda em cada aspecto da jornada do Artista, refletindo a natureza multifacetada da condição humana e da introspecção.

Cada cena é desenhada para funcionar como um microcosmo dentro da macroestrutura do ato, permitindo uma exploração detalhada dos conflitos internos, das revelações e das transformações que o personagem central experimenta. Esta fragmentação em cenas facilita a incorporação de um amplo espectro de referências literárias, filosóficas e artísticas, proporcionando uma riqueza semântica e simbólica que enriquece a narrativa e aprofunda o engajamento do espectador/leitor com a trama.

A introdução de cenas distintas também permite um diálogo mais íntimo com o público, convidando-o a contemplar não apenas a jornada do personagem, mas também a refletir sobre suas próprias experiências de vida, seus desejos de autenticidade e seus próprios processos de transformação. Através desta estrutura, o ato visa não apenas contar uma história, mas também evocar uma experiência vivencial, uma ressonância emocional e intelectual que transcenda as páginas ou o palco.

Em suma, a escolha de dividir o Ato VII em cenas é uma tentativa de capturar a complexidade da experiência humana em sua busca por significado, permitindo uma narrativa que é ao mesmo tempo fragmentada e coesa, pessoal e universal, introspectiva e expansiva.

Ambiente: Um estúdio esquecido, onde o tempo parece ter congelado. Entre as sombras, esboços e obras inacabadas narram histórias de aspirações e desilusões. No centro, um espelho antigo, ornado e imponente, parece aguardar a presença de um observador.

Personagem Central: O Artista, uma alma atormentada pela eterna busca de perfeição e significado, cuja viagem interior reflete o conflito universal entre ser e parecer.


Cena I: A Confrontação

O Artista adentra o espaço, seus passos ecoando como uma prece no silêncio. O olhar fixo no espelho revela um desejo de confronto com a própria imagem – uma imagem que, por anos, foi meticulosamente cultivada e, ao mesmo tempo, oprimia sua verdadeira essência. Aqui, a introspecção de Montaigne e a inquietude de Kafka encontram ressonância; a luta do ser contra a máscara imposta pela sociedade e a si mesmo.

Cena II: A Fragmentação

Ao tocar o espelho, o Artista desencadeia uma cacofonia visual, onde os reflexos se fragmentam, evocando os fractais de Mandelbrot – uma metáfora da complexidade e da multiplicidade do eu. Cada fragmento, um vislumbre de possibilidades, de caminhos não trilhados, de vozes sufocadas pela conformidade. A experiência reflete a jornada kafkiana de questionamento e o desejo socrático de conhecer-se verdadeiramente.

Cena III: O Diálogo com o Abismo

Neste ato de vulnerabilidade, o Artista se vê mergulhado em um diálogo com as sombras, onde os limites entre o eu e o outro se diluem. Inspirado pela fenomenologia de Heidegger, cada sombra se apresenta como um convite para atravessar o limiar do ser-no-mundo, reconhecendo a angústia e a liberdade como componentes intrínsecos da existência.

Cena IV: A Alquimia Interior

Aqui, a alquimia jungiana se manifesta na transformação do chumbo do desespero em ouro da sabedoria. O Artista, reconhecendo o valor intrínseco de cada experiência, mesmo aquelas marcadas pela dor e pelo arrependimento, começa a tecer a tapeçaria do seu destino, não mais como um reflexo distorcido de expectativas alheias, mas como uma expressão autêntica de seu ser mais profundo.

Cena V: O Renascimento

O ato culmina com o Artista redefinindo sua relação com o espelho, não mais como um símbolo de vaidade ou autoengano, mas como o portal para a introspecção e o autoconhecimento. Atravessando o espelho, o Artista abraça a multiplicidade do ser, emergindo não como uma figura acabada, mas como um ser em constante evolução, pleno de potencialidades.

Epílogo: A Arte Como Ponte

O estúdio, outrora um mausoléu de sonhos esquecidos, agora ressoa com a promessa de criação. Cada obra inacabada, cada esboço abandonado, torna-se uma nota na sinfonia da vida do Artista, que reconhece na arte não apenas uma busca por estética, mas como um veículo para explorar os recônditos mais profundos da alma humana.

Nota de Rodapé (Schopenhauer)

Devemos considerar a vida como uma mentira contínua, tanto nas coisas pequenas como nas grandes. Prometeu? Não cumpre a promessa, a não ser para mostrar quanto o desejo era pouco desejável: tão depressa é a esperança que nos ilude, como a coisa com que contávamos. — Se nos deu, foi só para nos tornar a tirar. A magia da distância apresenta-nos paraísos que desaparecem como visões logo que nos deixamos seduzir.

Decepção contínua e desilusão, bem como a natureza geral da vida, apresentam-se como previsto e calculado para despertar a convicção de que nada vale nossos esforços, nossos esforços e nossas lutas, que todas as coisas boas estão vazias e fugazes, que o mundo em todos os lados está falido, e que a vida é um negócio que não cobre os custos.

Querer é essencialmente sofrer, e como o viver é querer, toda a existência é essencialmente dor. Quanto mais elevado é o ser, mais sofre. O Homem é livre para fazer o que quer, mas não para querer o que quer. É raro que um homem no fim da vida, sendo ao mesmo tempo sincero e ponderado, deseje recomeçar o caminho, e não prefira infinitamente o nada absoluto.

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Ato VI - Aurora

Referências Bibliográficas

Referências Bibliográficas

Livros entre atos. Citados direta e indiretamente.

O vasto espectro de referências literárias, científicas e filosóficas que constituem o panteão de minha existência não se assemelha a uma coleção aleatória, mas sim a um intrincado tecido de conexões, um emaranhado de fios que, quando entrelaçados, desvelam minha vida. Esta compilação, mais que um acervo, é o reflexo da incansável busca por compreensão e significado em um mundo repleto de paradoxos e maravilhas.

Cada obra, com sua peculiar ressonância, foi um farol em noites de inquietação, um bálsamo em momentos de desespero e um desafio ao conforto do pensamento convencional. Por meio delas, mergulhei nas profundezas da condição humana, confrontei os abismos da mente e naveguei pelos vastos oceanos do conhecimento, desde as áridas terras da lógica matemática até os luxuriantes jardins da poesia.

Atravessando os séculos, dialogando com mentes que, embora distantes no tempo, revelaram-se próximas em espírito, entendi que minha jornada era menos sobre a acumulação de saberes e mais sobre a transcendência da experiência humana através da sabedoria. Foi nas entrelinhas de cada página virada, em cada teoria desvendada e em cada verso decifrado que descobri não apenas o mundo ao meu redor, mas também as paisagens internas que definem quem sou.

Assim, minha biografia não pode ser desenredada dessa vasta rede de influências. Ela é, em sua essência, um diálogo constante com esse panteão de vozes que, de forma indelével, gravaram suas marcas em minha alma. Minha vida, portanto, não é apenas um conjunto de eventos e decisões, mas um mosaico de interações com o legado da humanidade. Esse encontro com o pensamento e a arte de eras passadas não foi um mero acidente, mas o desígnio de uma vida dedicada à incessante busca por significado em um universo repleto de possibilidades (caos).

A

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  • ALBERTO CAEIRO, Fernando Pessoa. Poesia Completa. Lisboa: Assírio & Alvim, 2008.
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  • ANDREWS, Bill. Termodinâmica para Leigos. Rio de Janeiro: Sextante, 2019.
  • APÓSTOL, Tom M. Cálculo Avançado. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2017.
  • ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Martin Claret, [s.d.].
  • ARISTÓTELES. Metafísica. São Paulo: Edipro, [s.d.].
  • ARISTÓTELES; REALE, Giovanni (trad.). Metafísica: Volume II: texto grego com tradução ao lado. São Paulo: Edições Loyola, [s.d.].
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  • AVICENA (IBN SINA). Livro da Alma. São Paulo: Globo, [s.d.].

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Curiosidade:

Paginômetro
0 +

O paginômetro é uma ferramenta do Skoob, Goodreads
e outros sites onde são cadastrados livros lidos completa e parcialmente.

Notas: 

O paginômetro é uma ferramenta ou métrica conceitual usada para quantificar o número total de páginas em um conjunto selecionado de livros ou documentos.

  1. Dados do Editor: Muitas vezes, o número de páginas é fornecido diretamente pelos editores quando listam suas obras nessas plataformas.
  2. Digitalização e Metadados: Em alguns casos, especialmente com livros mais antigos ou de domínio público, o número de páginas pode ser determinado através da digitalização física do livro e subsequente análise de metadados.
  3. Contribuições de Usuários: Plataformas como o Goodreads permitem que usuários adicionem ou corrijam informações sobre livros, incluindo o número de páginas.
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